a temporada de música 2012/2013
arranca a 15 de setembro com um concerto gratuito, com a duração de seis horas,
e, segundo o director do serviço de música da fundação calouste gulbenkian,
risto nieminen, o cinquentenário da orquestra gulbenkian será o «fio condutor».
durante os nove meses de
programação, serão revisitados alguns momentos desta «história de sucesso»,
como descreveu teresa patrício gouveia, administradora da fcg, nomeadamente
alguns dos compositores do repertório da orquestra gulbenkian. além disso, três
compositores portugueses – antónio pinto vargas, vasco mendonça e andreia
pinto-correia – estreiam peças no grande auditório e o escritor gonçalo m.
tavares vai escrever 50 textos que serão distribuídos como folhas de sala e,
mais tarde, compilados em livro.
mantendo a estrutura das últimas
temporadas, a programação divide-se nos ciclos de piano, música antiga, grandes
orquestras, teatro/música, músicas do mundo e as transmissões da metropolitan
opera house, de nova iorque. teresa patrício gouveia destacou ainda algumas das
parcerias estabelecidas este ano, como a com o teatro maria matos, em lisboa, e
a casa da música, no porto, que possibilitam «trabalhar em rede», a «forma mais
moderna» hoje em dia.
no ciclo músicas do mundo destaque
para a forte presença africana. rokia traoré e o casal de cegos amadou &
mariam (com o espectáculo eclipse, totalmente às escuras e cujas receitas
revertem a favor da escola de cegos onde o casal se conheceu, em bamako) trazem
os sons do mali a lisboa, e músico e ministro da cultura cabo-verdiano, mário
lúcio, apresenta kreol, que explora a miscigenação cultural do seu país.
os bilhetes individuais serão
colocados à venda a partir de setembro, estando as assinaturas para toda a
temporada disponíveis já a partir do mês de junho.