O Mundo em Resumo – 28 de Agosto

Catalunha pede ajuda a Madrid. Colômbia em negociações com as FARC. Birmânia segue processo de reforma. A actualidade internacional em revista.

europa:

rússia: a mulher de um activista russo foi condenada a oito anos de prisão por posse de heroína. os seus defensores dizem que o processo foi politicamente motivado devido ao facto de esta se ter recusado a testemunhar contra o marido.

ucrânia: os advogados de yulia timochenko, antiga primeira-ministra ucraniana agora detida por corrupção, vão apresentar queixa junto do tribunal europeu dos direitos humanos contra o que dizem ser uma detenção ilegal.

espanha: a região da catalunha pediu um resgate de cinco mil milhões de euros a madrid, no dia em que se soube que em julho os espanhóis retiraram perto de 75 mil milhões de euros dos seus bancos.

 

américas:

colômbia: o presidente juan manuel santos confirmou já ter dado início a um processo de conversações exploratórias com as farc.

eua: seis soldados foram punidos administrativamente pela queima de exemplares do corão que em fevereiro despoletou nova onda de violência no afeganistão.

méxico: doze polícias mexicanos foram condenados por disparar contra um veículo diplomático norte-americano na semana passada.

 

médio oriente:

israel: um tribunal israelita ilibou o exército do país no caso da morte de uma activista norte-americana em gaza, há nove anos, concluindo ter-se tratado de um acidente. o veredicto não agradou à família da vítima.

síria: com 80 mil refugiados sírios no seu território, a turquia diz não ter condições para receber mais e pede ajuda à comunidade internacional.

 

áfrica:

egipto: mohammed morsi escolheu um cristão, uma professora universitária e dois islamistas para seus assistentes presidenciais.

quénia: o homicídio de um clérigo radical islâmico provocou uma forte reacção da comunidade muçulmana, com ataques a igrejas e carros a arder nas ruas da capital.

 

ásia/pacífico:

birmânia: em mais um impulso reformista, o líder da junta militar birmanesa substituiu nove dos seus 29 ministros e retirou dois mil nomes da lista de exilados procurados.

nuno.e.lima@sol.pt e pedro.guerreiro@sol.pt