louçã, um dos mais antigos políticos portugueses, abandona assim o parlamento. «ao fim de 13 anos, reclamo a liberdade de influenciar o meu tempo: é agora o momento de uma renovação que fará um bloco mais forte», disse.
o bloquista sublinhou, porém, que se manterá activo na vida política e no bloco de esquerda e que sai «exactamente» como entrou: «com a minha profissão, sem qualquer subsídio».
louçã teceu ainda elogios aos muitos «homens e mulheres extraordinários» com que se cruzou no parlamento e homenageou também os adversários que se batem e são fiéis aos programas com os quais foram eleitos.
no que diz respeito aos problemas actuais do país, louçã sublinhou que estará ao lado dos portugueses a lutar contra «este orçamento que é um exercício brutal» e que passa «o limiar da vergonha». declarou-se ainda mais uma vez anti-troika: «é preciso romper com esse memorando».
francisco louçã estará assim austente da discussão e votação do próximo orçamento do estado.