sem querer revelar os valores da proposta, alegando obrigações de confidencialidade, o director-geral da vinci concessions, louis-roch burgard, deu a conhecer que a empresa ainda está negociar com parceiros locais e estrangeiros, que poderão vir a integrar no seu consórcio, na próxima fase da privatização da ana, quando será apresentada a proposta vinculativa. «neste momento, a nossa prioridade foi responder aos requisitos da proposta, sendo que o processo foi todo muito rápido».
além disso, a empresa está empenhada na abertura do capital da ana aos seus trabalhadores, seguindo a sua própria experiência em que 10% do capital da vinci está nas mãos dos colaboradores.
a estratégia da vinci para a portela é «numa primeira fase, num período entre 10 e 15 anos, potenciar o seu desenvolvimento e tirar o máximo proveito do aeroporto de lisboa, que tem muitas vantagens por explorar», avançou, por sua vez, o chairman da vinci airports, nicolas notebaert.
por outro lado, o grupo candidato à concessão da ana, que é hoje responsável por nove aerorportos franceses e três no sudoeste asiático, garante que vai apostar no desenvolvimento do porto. «o objectivo é criar uma plataforma de passageiros e negócios no noroeste da península ibérica», bem como no «desenvolvimento das operações aeroportuárias em faro e nas ilhas», afirmou notebaert aos jornalistas.
dando um voto de confiança à actual gestão da ana, liderada ponce de leão, burgard elogiou a capacidade técnica, financeira e comercial da empresa gestora aeroportuária portuguesa.
na privatização da ana, a vincia tem o banco de investimento do bcp como assessor financeiro.
presente em mais de 100 países, este grupo francês é accionista da lusoponte (37%), empresa que gere a ponte vasco da gama, e também da sotecnica.
em 2011, o grupo vinci registou receitas de 37 mil mihões de euros e um lucro líquido de 1,9 mill milhões de euros.