«em conversa com o pedro oliveira, surgiu a ideia de lançarmos um livro de fotografias, em forma de diário, numa espécie de roteiro de viagem musical, mas também de afectos», conta o fotógrafo.
como o primeiro (na casa da música) e o último concerto (no coliseu do porto) da digressão foram na invicta, a ideia inicial evolui para um livro intitulado porto, alargando o significado da palavra a «porto de abrigo ou de partida, quase como uma metáfora de regresso à adolescência e à magia da infância».
dividido em oito partes, dedicadas a cada um dos oito elementos da banda, porto foi construído como um álbum de fotografias antigas, coladas nas folhas de papel, como os extintos álbuns de família. a par dessas imagens de infância – «quase todas tiradas quando eles tinham sete anos de idade», numa alusão directa ao nome da banda –, o livro contém ainda fotos digitais inéditas, tiradas com um iphone 4, de vários momentos da digressão. «eles conhecem-se desde miúdos e hoje, na casa dos 40, continuam amigos. a ideia também foi registar o percurso destes 30 anos através da própria evolução da fotografia», explica joão vilhena.
porto está à venda nas lojas fnac, numa edição limitada de 250 exemplares, ao preço de 12 euros.
