O Mundo em resumo – 26 de Novembro

Vitória com sabor a derrota dos nacionalistas catalães. Novo escândalo de corrupção no Governo de Dilma. Bomba mata crianças em Damasco. A actualidade internacional em revista.

europa

espanha: os independentistas de artur mas não conseguiram a maioria desejada nas regionais da catalunha de ontem, dependendo agora da esquerda republicana para seguir em frente com o referendo à independência. uma operação falhada que para o primeiro-ministro mariano rajoy é «a mais ruinosa» que alguma vez viu.

grécia: os ministros das finanças da zona euro voltam a encontrar-se hoje em bruxelas para discutir as condições do envio da próxima tranche do empréstimo à grécia. e há agora rumores sobre um novo perdão de dívida (total?) em 2015.

américas

colômbia: os comandos operacionais das farc culpam a má cobertura mediática das negociações com o governo de bogotá pelo ataque que violou o cessar-fogo declarado na semana passada pela guerrilha marxista.

brasil: a polícia brasileira destapou outra «organização criminosa infiltrada em diversos órgãos federais», num novo escândalo que já levou à demissão da chefe de gabinete da representação da presidência da república em são paulo.

médio oriente

palestina: em entrevista à ap, o dirigente do hamas ramadan shallah diz que ele e o primeiro-ministro ismail haniyeh receberam telefonemas do presidente iraniano mahmoud ahmadinejad a congratular o movimento islamista pelo curto conflito com israel.

síria: um parque infantil em damasco foi atingido com uma bomba de fragmentação, matando pelo menos dez crianças, num ataque que os rebeldes atribuem às forças de bashar al-assad.

israel: ehud barak, actual ministro da defesa de israel, anunciou a sua retirada da política activa perante a expectativa de um desastre eleitoral em janeiro.

áfrica

egipto: depois dos protestos contra a ‘golpada’ de morsi, o presidente islamista reafirma que o novo decreto que lhe concede poderes absolutos é temporário.

ásia-pacífico

china: primeira aterragem de um caça j-15 no porta-aviões chinês liaoning, a nova máquina de guerra de pequim.

bangladesh: depois de um incêndio numa fábrica ter vitimado mais de 100 trabalhadores no fim-de-semana, milhares de pessoas saíram às ruas em protesto.

nuno.e.lima@sol.pt e pedro.guerreiro@sol.pt