Dirigente do PSD pede demissão de Carlos Moedas

O presidente da Câmara de Cascais e dirigente do PSD, Carlos Carreiras, defende a demissão do secretário do Estado de Estado-adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, na sequência das declarações que fez sobre o relatório do FMI e os cortes de quatro mil milhões de euros.

indignado pelo facto de moedas ter elogiado, em conferência de imprensa, o relatório por estar bem feito e ter envolvido várias consultas ao governo, carlos carreiras reagiu hoje na sua página no facebook: «um membro de um qualquer governo que tem a ‘inteligência’ de produzir uma afirmação desta natureza, perante um relatório com este teor, só pode ter uma atitude – abandonar as funções governativos, deixar a política e assumir que aspira a ser consultor técnico».

carreiras, que é também presidente do instituto francisco sá carneiro, a convite de passos coelho, questiona-se ainda sobre os cortes propostos: «é legítimo pensarmos que se o fmi afirma que as medidas agora propostas são as ‘mudanças inteligentes’ todas as outras que sugeriram até agora foram as ‘estúpidas’? não há dinheiro, mas também não há paciência».

helena.pereira@sol.pt