cristas, que está à frente de um superministério, comentou esta quarta-feira que, na sua ausência, será «substituída» pelos seus quatro secretários de estado, confessando não estar para já «preocupada» com esse momento, que deve ocorrer em julho.
vânia dias da silva, que terá o seu primeiro filho já em_março, afirmou ao sol que tenciona «não ficar muito tempo em casa», ou seja, não deverá estar fora da presidência do conselho de ministros os cincos meses a que tem direito.
mendes bota, vice-presidente da comissão de igualdade do conselho da europa e deputado do psd, considera «importante» o «testemunho» das duas governantes sobre a forma de compatibilizar as responsabilidades políticas com as necessidades familiares. «sem a experiência não se progride», afirma ao sol, lembrando que até há poucos anos o parlamento nem sequer tinha contemplado a possibilidade de falta dos deputados por razões de maternidade ou paternidade. no caso de funções governativas, lança outras reflexões: «será que não podem ter apoio de uma ama no local de trabalho?».
o governo tem sete mulheres em 48 elementos. as duas governantes grávidas têm lugar garantido no executivo. a não ser que venha remodelação a caminho.