esta semana, o cds reuniu duas vezes a sua comissão executiva, para debater os futuros cortes nas funções do estado. até ao fim do mês, paulo portas vai convocar uma reunião do órgão mais alargado, a comissão política. segundo fonte do cds, estas reuniões serviram para o partido debater «pela positiva» as medidas que devem ser tomadas. tem sido clara a defesa da convergência dos sistemas de pensões, de um tecto para os apoios sociais, de um pacote de rescisões amigáveis na função pública e do aumento dos contratos de associação com o sector privado na educação, como forma de reduzir a despesa estrutural.
na 7ª avaliação regular da troika a portugal, em fevereiro, pode não ficar definido com precisão todo o quadro de medidas que o governo terá que tomar para atingir o corte de quatro mil milhões de euros. o ministro da defesa, josé pedro aguiar-branco, considera que serão apontadas, nessa altura, «medidas indicativas».