Macário rejeita comparação com Isaltino e Felgueiras

Macário Correia pediu a aclaração do acórdão do Tribunal Constitucional, que confirmou a perda de mandato por irregularidades praticadas enquanto presidente da Câmara de Tavira.

hoje, em conferência de imprensa, o actual presidente da câmara de faro, declarando-se «magoado e injustiçado», referiu que vai permanecer «no exercício pleno de funções» e «trabalhar de noite e de dia» enquanto o processo não chegar ao seu fim, ou seja, não transitar em julgado.

macário, condenado a perda de mandato por ter autorizado construções que violaram o plano director municipal e o plano regional de ordenamento do território, rejeitou qualquer similitude do seu processo com outros autarcas condenados por actos praticados no exercício de funções, como isaltino morais e fátima felgueiras: «não estabeleço qualquer comparação».

o autarca de faro, eleito pelo psd, considera a condenação «absurda» porque os actos por si praticados «não foram considerados ilegais». lembrando que exerce cargos públicos há 30 anos, macário lembrou ainda que as regras do regime da reserva natural foram, entretanto, alteradas no final do ano passado, «enquadrando» tudo o que fez para «ajudar as populações».

helena.pereira@sol.pt