assente numa economia virada para quem vem de fora, esta futurística cidade teve, também na noite, um assinalável desenvolvimento, juntando a um ambiente internacional espaços fantásticos. o vip room, conceito que muito aprecio e que nasceu em saint tropez, é um espaço de eleição com um ambiente selecto e o selo de garantia de muitos anos a trabalhar com convidados premium. o cavalli club – espaço de luxo com o design do famoso estilista roberto cavalli – recebe na sua maioria os ‘novos ricos’ que pretendem mostrar o dinheiro que podem gastar. já o cirque du soir pretende ter um ambiente mais burlesco e até kitsch – conceitos preferidos por muitos dos famosos que visitam o dubai – e por lá passaram nomes como madonna, jude law, scarlett johansson ou leonardo dicaprio. se o que quer é degustar um bom cocktail com uma vista fantástica sobre a cidade, pode escolher o people.
tube & berger, a dupla alemã que edita este ano o seu primeiro álbum, introlution, é já presença frequente em alguns dos mais famosos clubes do mundo e promete muito deep para este ano de 2013. a kittball records apadrinha esta estreia depois de actuações frequentes no sankey’s, em manchester, no cocoon club, em frankfurt, ou no club a, em são paulo. uma dupla na linha da frente!
l thirteen thirtyfive – dillon (lee foss & mk remix)
l small proposition – miguel puente (original mix)
em cape town (áfrica do sul) realiza-se, de 12 a 17 de fevereiro, um dos grandes eventos de música electrónica deste princípio de ano. a uma localização paradisíaca, o cape town music festival juntou o melhor de dois mundos na programação que escolheu: um dos grandes nomes da música electrónica internacional, richie hawtin, e vários artistas locais que estão a criar muitas expectativas, com os já famosos black coffee à cabeça. além de tudo isto, uma perfeita simbiose com o turismo da região permitiu que cada interessado que venha de fora (caso comprove com o bilhete de transporte) tenha assegurada a sua entrada sem custos. uma lição de promoção turística de assinalar!
ponto prévio: não sou a favor da prostituição mas sou a favor da sua legalização. passo a explicar. num mundo perfeito em que não existisse o mal e só o bem, a mais antiga profissão do mundo não teria lugar, tal como não teriam muitas outras coisas e pessoas. no entanto, quando chego a amesterdão, em que a profissão é legal, vejo uma área específica para a ‘matéria’, prostitutas a descontarem os seus elevados salários e a pagarem os seus impostos, com consultas médicas periódicas e testes rigorosos e uma taxa de hiv de 0,3%. e depois viajo até maputo, onde a prostituição não é legal, mas onde passo a vida a ser importunado por ‘meninas’ com propostas sedutoras, onde vejo as condições precárias em que determinadas coisas acontecem e uma taxa de 12% da população infectada com hiv… nem tão-pouco é bonito ver aqueles empresários portugueses que gostam de se ‘pavonear’ pelas discotecas e restaurantes da cidade com ‘meninas’ 30 ou 40 anos mais novas como se fossem suas namoradas… está na altura de olhar para o problema e deixar de negar a sua existência. existem tantas formas de prostituição hoje em dia, quem determina o que é legal e o que não é?!