segundo o relatório da comissão de inquérito, presidida pelo então deputado do cds, nuno melo, franquelim alves declarou: “o que temos no banco insular é uma situação que vai para além de todos os limites: para além da não assumpção da propriedade do banco». «inicialmente, a discussão que se tem à volta do banco insular, em março [de 2008], perante os responsáveis do bpn, é que temos um banco em cabo verde que não é nosso mas que tem problemas financeiros de activos e passivos no montante de 200 milhões de euros, (…) há depois, a detecção, mais tarde, de que efectivamente, o banco tem uma dimensão registada de fundos que cai num buraco negro de 400 a 500 milhões de euros e, portanto, isto atinge proporções inimagináveis», afirmou o ex-administrador da sln, detentora do bpn.
o relatório refere ainda que o actual secretário de estado declarou que «o banco insular começou a ser assunto debatido ao nível do conselho de administração da sln, a partir de março/abril [de 2008]».
a audição de franquelim alves, na comissão de inquérito, foi feita a pedido do cds.
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