hugo velosa, guilherme silva, fernando negrão, hugo soares e paulo rios foram alguns dos deputados que pediram a palavra, na reunião que decorreu à porta fechada, para refutar as ideias de bota, que tem dito que que a «única solução que resolve o problema dos conflitos de interesse entre actividade pública e actividade privada é adoptar a exclusividade do mandato de deputado». e que «manter a actual situação é continuar «a beneficiar quem se serve da projecção e da influência de um cargo político para retirar vantagens exponenciais na sua progressão profissional e de que portugal não é parco de conhecidos exemplos».
segundo relatos feito ao sol, aqueles deputados consideraram «extemporâneas» as declarações de bota e criticaram-no por estar «a generalizar» a questão, lançando uma suspeição a todos os colegas.
mendes bota terá respondido: “a mim ninguém me cala!”.
este conflito é um embaraço para o psd numa altura em que sobem a discussão a plenário, amanhã, dois projectos do be para apertar o estatuto dos deputados. os bloquistas propõem a proibição de os deputados prestarem serviços de consultadoria e assessoria a entidades do estado e empresas concorrentes a concursos públicos, bem como a proibição de os cônjuges de deputados celebrarem contratos com entidades do estado.
a posição oficial do psd é contra tais alterações.
(actualizada às 18h15)