o piloto do papervault estará no terreno «em março» e o teste irá decorrer no norte, durando «dois a três meses», adianta ao sol orlando ribas fernandes. este engenheiro informático, 31 anos, que passou pela critical software e pela isa oil & gas, desenvolveu o projecto durante os últimos dois anos e em outubro juntou-se a josé ribas, de 47 anos e com duas décadas de experiência na indústria do retalho.
a ideia é que os consumidores possam obter factura electrónica das suas despesas em supermercados, restaurantes, cabeleireiros ou postos de abastecimento de combustível e ver esse documento digital ser enviado, logo no momento, através de um simples clique, para a sua conta no site do papervault. nos negócios não aderentes, os consumidores podem sempre fotografar as facturas em papel e carregá-las ali. e o registo para a integração do papervault será gratuito.
até ao final deste mês, a xnfinity espera fechar acordo com uma das empresas que desenvolvem software para os pontos de venda – que serão os clientes desta start-up. a ideia é aproveitar um «momento único», com a facturação obrigatória a partir de 1 de janeiro deste ano.
os negócios pagarão uma taxa «muito baixa», correspondente a um custo «50% inferior ao do papel», diz ribas fernandes. «terá de ser económico para que um restaurante de bairro possa implementar», frisa o sócio, referindo que para os grandes retalhistas está pensado outra via de pagamento, por transacção.
a confidencialidade e a segurança dos dados dos utilizadores do papervault estão assegurados, estando a xnfinity a aguardar um parecer da comissão nacional de protecção de dados. o objectivo para os próximos dois anos é avançar para mercados internacionais.