num ponto gaspar insiste: não quer prescindir da meta dos quatro mil milhões. mas, segundo três fontes ouvidas pelo sol, já admite estender por mais um ano – até 2015 – a sua aplicação.
se a troika aceder ao pedido, o que está previsto para a sétima avaliação muda radicalmente: permitirá ao governo partir em três fatias o bolo dos cortes, contornando a obrigação de apresentar já à troika a lista completa das medidas a aplicar e a respectiva poupança. em suma, ficariam em cima da mesa apenas as medidas mais imediatas, deixando as soluções para os anos seguintes (sobretudo 2015) numa formulação mais aberta e sem o mesmo detalhe.
várias razões contaram para a mudança táctica de gaspar – que ainda não foi oficialmente comunicada aos diferentes ministros. a primeira é a de que assim poderão ser conseguidos consensos, desde logo no interior do governo.
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