freitas do amaral explicou que quando integrou o governo de sócrates como mne falou com o primeiro-ministro e com o ministro da justiça sobre a necessidade de prosseguir as investigações sobre camarate. alberto costa, depois de consultar o ps no parlamento, sugeriu a criação de “um procurador especial com poderes idênticos ao do ministério público (mp)”.
“na versão de alberto costa, terão sido os deputados do psd a dizer que isso era abrir uma guerra com o mp e que queria seguir por outros caminhos”, acrescentou, lembrando que o impasse atravessou as lideranças de marques mendes e luis filipe menezes.
freitas do amaral, que defendeu em 2011 a reabertura da investigação parlamentar à tragédia de camarate, está a ser ouvido hoje na x comissão, a pedido do psd e do cds-pp, na qualidade de ministro dos negócios estrangeiros do vi governo, presidido por francisco sá carneiro.
o ex-governante foi o impulsionador da criação da anterior comissão de inquérito, em 2011, ao defender, no seu livro “camarate, um caso ainda em aberto”, da bertrand, a reabertura da investigação.