em entrevista à sábado, em dezembro, miguel macedo defendeu claramente que é «preciso ter estruturas mais escorreitas e menos onerosas, sem sobreposições», e que «há muitas polícias com competências de investigação criminal: psp, gnr, pj, asae e sef». e admitia ainda, sobre a criação de uma polícia nacional, que o cds, ao contrário do psd, «não tem essa posição».
sobre eventuais mudanças no sef, nuno magalhães, líder parlamentar do cds e ex-secretário de estado da administração interna, reitera ao sol que, ao contrário do ministro, o seu partido «não defende uma fusão global ou mesmo parcial» das polícias.
o programa eleitoral do cds, com que foi a eleições em 2011, diz mesmo que «a extinção – e consequente incorporação noutras forças – de serviços de segurança com provas dadas nacional e internacionalmente, como o sef, em nada contribuiriam para um mais eficaz combate ao crime».
já sobre a asae, criada em 2006 e que funciona na dependência do ministério da economia, é mais crítico e considera que a atribuição de natureza de órgão de polícia criminal deve ser «repensada de forma restritiva». a asae adquiriu no ano passado este estatuto.