ainda que digam compreender o direito à greve, as associações do sector do turismo vieram, em peso, apelar à desconvocação da iniciativa. a associação da hotelaria de portugal confirmou também já estar a registar cancelamentos, prevendo que, se houver greve, os hotéis nacionais possam deixar de ganhar 22,5 milhões de euros.
já a confederação do turismo português apontou o «forte impacto negativo que este anúncio [de greve] terá na economia nacional e no sector do turismo em particular» e referindo os «milhares de viagens canceladas».
a associação portuguesa dos agentes de viagens e turismo defendeu, por seu lado, que o prazo para desconvocar a greve não deverá «estender-se além deste fim-de-semana, sob pena de ser inconsequente», porque, depois disso, já não será possível recuperar as perdas. e caso não se chegue a consenso, defende mesmo que o governo avance para uma requisição civil – cenário que o próprio executivo entende ser prematuro considerar, mas que não descarta caso não haja entendimento. e a associação da restauração (ahresp) pediu «a maior brevidade» no cancelamento da greve.