Novo ministro-adjunto admitiu Governo de iniciativa presidencial

Miguel Poiares Maduro, que vai ser empossado sábado como ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, admitiu há cinco dias a formação de um Governo de iniciativa presidencial.

num texto longo, publicado no facebook momentos depois de o tribunal constitucional ter divulgado o acórdão sobre o orçamento do estado para 2013, poiares maduro admitia cinco caminhos face à decisão dos juízes. um deles era um governo de iniciativa presidencial

«um governo técnico de iniciativa presidencial com credibilidade quer interna quer externa. penso que a renegociação internacional feita por um tal governo não será necessariamente mais favorável mas teria a vantagem de confrontar o país com as escolhas difíceis que terá de fazer (pelo menos até a eu mudar a sua abordagem geral da crise o que não é muito provável antes de setembro na melhor das hipóteses)», escreveu.

outras alternativas admitidas por poiares maduro eram aumentar impostos, rever a constituição, renegociar com a troika ou o incumprimento do memorando de entendimento com a troika.

dias mais tarde, noutro post em que se refere à posição de vital moreira sobre a decisão do tc, afirma: “talvez por ambos conhecermos bem as actuais dinâmicas da europa ambos partilhamos do mesmo pessimismo sobre as consequências desta decisão”.

helena.pereira@sol.pt