nesse sentido, o espectáculo – que tem o preço facultativo de 8 euros, pagando só quem quiser, mas com o aviso da organização de que não é «apologista da entrada livre porque isso prejudica a produção artística» – vai centrar o seu repertório em canções que marcaram a ditadura no brasil, com os habituais «duplos significados e mensagens escondidas». «chico buarque será o autor mais representado, mas também serão cantados temas de caetano veloso, ivan lins imortalizado pela elis regina, raúl seixas, geraldo vandré ou roberto carlos», diz gonçalo riscado, um dos organizadores do evento.
sob a temática a palavra na rua, esta é a 5.ª edição do lcrp e está centrada em três vertentes: a edição de um jornal gratuito (com textos de, entre outros, jorge silva melo, pilar del río e rui zink) espectáculos e tertúlias.
a decorrer até domingo, os debates realizam-se no povo, sempre às 19 horas, e os espectáculos no musicbox e ao ar livre, na rua nova do carvalho, com destaque para o concerto “canto livre”, no sábado, onde autores e intérpretes da nova geração de músicos portugueses como, entre outros, manuel fúria, alex d’alva teixeira ou tomás wallenstein (vocalista dos capitão fausto) darão vida, a solo e só com um instrumento acústico, a temas relacionados com a revolução.
a programação completa pode ser consultada no site do musicbox (http://www.musicboxlisboa.com)