o deputado repete várias vezes ser “falso que o cds tenha recuado”. “é falso que tenha aceite a taxa, mesmo em circunstâncias excepcionais. é verdade que o cds foi contra a medida e é verdade que continua a ser”, explica, respondendo a várias mensagens de apoiantes e não-apoiantes do cds.
“a medida estava inscrita como obrigatória e passou a opcional. ou seja, só acontece se o governo assim entender, estando inscritas alternativas. o cds faz parte do governo e está contra a medida. razão pela qual nunca avançará”, garante.
sendo paulo portas muito criticado, joão almeida procura defender também o seu líder e ministro de estado: “o presidente do cds merece esse crédito. deu a sua palavra e não voltou atrás” e “o futuro mostrará que assim é”.
perante a fúria de alguns comentários, o porta-voz do cds respondeu assim a quem o questionava sobre “até quando conseguirão enganar as pessoas”: “se algum dia existisse a taxa, seria até esse dia. como não vai existir, não enganamos nunca”.
joão almeida, por outro lado, recusa comentar a convergência das pensões do estado com as do regime geral, que, de acordo com informação do governo, vale 740 milhões de euros, enquanto a ‘tsu dos reformados’ equivale a 436 milhões. “sobre isso poderemos falar quando as medidas forem conhecidas. neste momento nenhum de nós as conhece”, argumenta.