ao sol, filipe anacoreta correia, do movimento alternativa e responsabilidade, afirma que a estratégia actual «não serve o partido e o país». crítico da forma como decorreram as negociações para o oe de 2013 e, agora, a taxa de sustentabilidade das pensões, considera que portas «devia publicitar claramente as alternativas que apresentou» porque, assim, revelou-se «refém» do ministro das finanças. «é certo que vamos participar activamente, na linha do que temos feito», afirma anacoreta correia, sobre a apresentação de uma moção ao congresso.
o movimento alternativa e responsabilidade está ainda a ponderar a apresentação de uma candidatura à liderança – que pode ser feita até ao início do congresso, sendo ele electivo. fontes do movimento consideram que essa hipótese «não está excluída» e que pode ser «uma cara de uma nova geração».
debaixo de fogo por causa das pensões
na última semana, portas esteve sob fogo da oposição, mas também por parte de alguns centristas, por causa da sua posição sobre a taxa aos pensionistas.
o ex-líder do cds, josé ribeiro e castro, é veemente. «lamento que o cds não funcione de forma regular e devida. temos de andar de lanterna e bússola na mão a tentar decifrar o que se passa», afirma, acusando a direcção de «racismo contra os funcionários públicos» por querer baixar as pensões da cga.
pedro pestana bastos, da comissão política de portas, defendeu no facebook que não compreende como é que o cds consegue reclamar vitória. «mas vitória de quê? por ter admitido passar a fronteira que afirmava que não podia deixar passar?», questionou, acrescentando: «desculpem, mas devo ser burro».