segunda-feira à noite, durante a reunião do conselho nacional do cds, no porto, portas referiu-se a esse episódio, na sequência da saída de vítor gaspar do governo, como «grave». estas foram, para já, a únicas explicações sobre a crise aberta no governo, que levou o presidente da república a intervir e a pedir um compromisso de salvação nacional entre o psd, cds e ps.
o presidente do partido demitiu-se dia 2, com uma carta em que assumia ter avisado o primeiro-ministro de que não concordava com a escolha de maria luís albuquerque para suceder a gaspar. na altura, escreveu que a sua decisão era “irrevogável” e que permanecer no governo “seria um acto de dissimulação”.
o congresso do cds, que devia realizar-se este fim-de-semana na póvoa do varzim, foi adiado para outubro, ou seja, em cima da discussão do orçamento do estado para 2014.
helena.pereira@sol.pt