“cumpridos cerca de dois terços do caminho traçado pelo programa, é com confiança e um renovado espírito de compromisso que o governo solicita à ar um voto de confiança para levar por diante, com determinação, o encerramento do programa de assistência e projectar um novo ciclo, sustentado, de desenvolvimento e crescimento”, afirma a moção, assinada pelo primeiro-ministro.
sobre a crise política vivida no seio da coligação, a moção, aprovada em conselho de ministros, sublinha “o reforço do acordo de coligação que os partidos apresentaram ao sr. presidente da república”, ou seja, a remodelação, como “expressão de um compromisso firme pela estabilidade política, pela convergência de posições políticas em torno de um programa e objectivos comuns, e por um governo sólido e coeso”.
passos traça três objectivos: “ajustamento e disciplina das contas públicas, concertação alargada com a oposição e coesão na defesa da estabilidade política e governativa para robustecer a confiança junto dos nossos parceiros e dos mercados”.
no plano económico, promete o “relançamento” da economia e “mais coesão e mobilidade social”.