“o psd registou uma derrota nacional. o resultado não foi o que nós pretendíamos. o ps obteve uma vitória expressiva”, assumiu, por volta das 23h30, numa declaração sem direito a perguntas na sede do partido, em que garantiu que, mesmo assim, os sacrifícios são para continuar.
“quero reafirmar que continuarei a bater-me como primeiro-ministro por um caminho indispensável para a recuperação econômica. isso exigirá decidir matérias com relevo e fazer sacrifícios para futuro. mas é um caminho que nos dará a possibilidade de encerrar o actual programa de assistência financeira, de voltarmos a crescer e de dar maior justiça social e prosperidade para todos”, afirmou.
apesar disto, passos atribuiu a vitória do ps não a um voto de castigo ao partido do governo mas às
“há sempre um preço a pagar pela forma como estamos na política. os nossos candidatos não cedem ao populismo e têm os pés bem assentes na terra”, disse.