Défice para o próximo ano fica nos 4%

Já terminaram as oitava e nona avaliações da troika e a meta do défice para o próximo ano fica mesmo nos 4%, confirmou o SOL. Em causa nesta avaliação estava uma eventual flexibilização do défice, o que evitaria um reforço das medidas de austeridade.

a conferência de imprensa está a ter lugar na presidência do conselho de ministros com a presença do vice-primeiro-ministro, paulo portas, da ministra de estado e das finanças, maria luís albuquerque e do secretário de estado adjunto do primeiro-ministro, carlos moedas.

a meta do défice para 2014, a reforma do estado e a adopção de um programa cautelar terão sido os temas centrais destas oitava e nona avaliações da ‘troika’, as primeiras conduzidas por portas e maria luís.

poucos dias antes do seu início, paulo portas defendeu que o governo continuava a acreditar, tal como na sétima avaliação do programa, que a meta de 4,5% seria a meta mais adequada do défice para 2014. no entanto, em reacção a estas declarações, o primeiro-ministro, pedro passos coelho, disse que nenhuma decisão estava tomada.

a reforma do estado terá sido outro dos pontos quentes desta visita da ‘troika’, que foi o tema que atrasou a última avaliação e uma das medidas, a requalificação, já foi ‘chumbada’ pelo tribunal constitucional.

a conclusão das oitava e nona avaliações do plano de assistência económica e fincanceira será o tema do debate quinzenal de sexta-feira com o primeiro-ministro, disse hoje à lusa fonte parlamentar.

[alterada às 18h14]

david.dinis@sol.pt