estavam todos nesses estado? não. ao meu lado alguém comentava que futuro será o daqueles miúdos. a minha resposta foi rápida. a maioria vai ter uma vida perfeitamente normal, enquanto uns tantos vão-se perder. é assim na actual geração, como o foi nas anteriores. a única diferença é que agora começam muito mais cedo em vícios que seriam normais numa fase mais adiantada. não partilho da ideia que a geração que anda pelos 18 anos está perdida. lembro-me dos meus tempos de rock rendez vous e já nessa época havia quem não soubesse ‘gerir’ o álcool e afins. claro que alguns tiveram um fim trágico. uns morreram de cirrose, outros de overdose e alguns hipotecaram o futuro. em todas as gerações é assim. no meu tempo de adolescente, eram muitos os que se ‘drunfavam’ ou ‘speedavam’ – nunca percebi muito bem o gozo de ficar a dormir e a cair de sono e de náuseas ou eufórico como se a lua estivesse a dois palmos da mão. hoje, os miúdos usam mdma ou pastilhas. nunca defendi a repressão dos costumes e acho que só a prevenção traz resultados positivos. olhando para o momento actual, percebe-se que o problema das bebidas destiladas altera as regras do jogo. um miúdo de 15 anos apanhar uma bebedeira de cerveja ou vinho não é o mesmo que beber cocktails fortíssimos de bebidas destiladas. mas penso que tudo passa pelos pais e por se imporem algumas regras. até no tempo da outra senhora os bêbedos tinham limitações. ‘apareça amanhã que hoje já não está em condições’ é um bom slogan para se usar…
Geração shots
Há dias estava num bar que nessa noite foi ‘invadido’ por uma turma pouco habitual por aquelas bandas. Tinham ‘alugado’ o espaço para uma festa e entraram com tudo. Adolescentes na fase mais radical, ouviram techno durante toda a noite, enquanto alguns amigos iam ficando do lado de fora, com as garrafas de plástico de…
