as minhas expectativas eram, de acordo com o que me chegava, que a cidade estava a crescer, muito devido às explorações de gás natural e carvão, mas que ao nível dos serviços deixava muito a desejar, que era uma terra de brasileiros que se via em 45 minutos.
pois bem, constatei precisamente o contrário. para além das referidas explorações estarem estagnadas à espera da linha férrea e do famoso corredor do norte, no que respeita às pessoas não podia ter ficado com melhor impressão.
tive o prazer de degustar óptimas refeições em espaços que poderiam perfeitamente rivalizar com alguns dos melhores em áfrica.
as relações humanas e a sua gestão assumem, cada vez mais, um papel determinante na rentabilidade de qualquer profissional. a forma como abordamos certas questões ou como somos recebidos tem influência no resultado final.
passei música no hotel park inn e na discoteca a cigana, e em duas festas privadas, em sunsets com 40 graus. sempre na melhor das companhias. para mim, tocar para o sérgio que me fez o convite ou para o pedro que me estabeleceu o contacto, foi tão saboroso quanto tocar em ibiza. ver a forma como as pessoas estavam contentes por me receber e como criámos uma empatia imediata foi para mim mais entusiasmante que tocar no rio de janeiro.
vivemos todos a loucura do momento como se a vida acabasse amanhã, como se nos conhecêssemos há mil anos e fizéssemos parte da mesma família.
quando nos querem bem damos mais facilmente o melhor de nós para agradecermos o tratamento e senti isso de uma forma bem especial numa terra que não era de nenhum dos presentes, mas que se tornou no ponto de união de uma equipa.
acordar e sentir que fazemos parte do backoffice de um hotel mesmo sendo hóspedes/ convidados é magia que nunca pensei vir a sentir num sítio que prometia tão pouco.
são as surpresas boas da vida que nos ficam na memória e que nos obrigam a retribuir! um dia… l
sugestões:
l lovelee dae (biteofire remix) – blaze
l why can’t we (giom’s remixed edit) – timmy thomas