sol
miguel macedo
o ministro da administração interna esteve bem ao reunir com os responsáveis da cgtp e expor claramente as razões de segurança que o levaram a proibir a inédita manifestação na ponte 25 de abril. impôs o cumprimento de regras elementares, defendeu a autoridade do estado e só pode ser acusado de ter levado demasiado tempo a intervir, deixando avolumar ao longo de uma semana a campanha mediática do líder da cgtp. já agora, para prevenir episódios semelhantes no futuro e evitar precedentes, o ministro bem podia regulamentar uma lei antiga, vaga e desajustada, interditando manifestações em locais tão despropositados como auto-estradas e pontes que as servem (como é o caso da 25 de abril e da vasco da gama). há milhares de ruas, estradas e alamedas para se exprimirem, livre e democraticamente, os protestos dos manifestantes.
sombra
cristiano ronaldo
fez, talvez, frente a israel o seu pior jogo com a camisola da selecção nacional. com demasiados passes errados, remates falhados, desmarcações tardias e falta de velocidade nas movimentações, o capitão foi o espelho de uma selecção desinspirada e acomodada. que mereceu o castigo do imprevisto empate que a relegou para o playoff do mundial. esperemos que o jogador que faz toda a diferença na qualidade do futebol da selecção volte aos seus melhores dias nos dois jogos do decisivo playoff.
mário soares
perdeu a noção do que deve ou não deve dizer e, pelos vistos, ainda ninguém o avisou. faz acusações primárias que roçam a ofensa e já nem sequer sustenta racionalmente as enormidades que teima em lançar a público. tornou-se um isco fácil para entrevistas e declarações gratuitamente sensacionalistas. chega a meter dó, sobretudo quando se pensa em tudo o que o país e a democracia lhe devem.
joão rendeiro
o antigo presidente do bpp vai a julgamento acusado de burla qualificada. a falência do banco lesando milhares de clientes, o buraco de centenas de milhões de euros, as contas disfarçadas em offshores e outras manigâncias financeiras não vão ficar impunes. tal como no bpn, espera-se.
josé antónio lima