e essa via está onde? seguro responde: orçamentos comuns na ue (percebo, não é bem isso, também não é assim tão bom); fundo de redenção para parte da dívida europeia; licença bancária para o bce; realismo nas medidas (que têm de passar pelo crivo da sustentabilidade); limite à despesa corrente primária; compromisso entre gerações e entre políticas públicas; incentivos reembolsáveis na gestão de fundos comunitários. ah! e prioridade ao emprego, mais uma economia verde.
esta via tem a sua imaginação. com alguns banqueiros na primeira fila, seguro deixou vincada a parte tranquila do seu discurso, embora ela peque por defeito. que limite à despesa corrente e como? que crivo de sustentabilidade e compromisso entre gerações pode ser diferente do deste governo?
depois vem a parte europeia. boa ou má, virá mais tarde que cedo para tirar o país do tal empobrecimento. há ainda o que nem este governo diria ao contrário – sendo que o difícil é fazê-lo (emprego, economia verde, fundos reembolsáveis, etc).
esta crónica podia fechar com uma crítica ao líder do ps, mas não fechará assim. acho que a profissão dele é a segunda mais difícil do país. pior só a que ele procura.