maria luís albuquerque repetiu que o executivo “não exclui qualquer hipótese” e “não tem preconceitos” em relação a qualquer uma das soluções, mas deixou claro que se as necessidades de financiamento de portugal para todo o ano de 2014 estiverem satisfeitas antes do fecho do programa da troika em junho seria mais fácil ao governo dizer à troika que não precisa de ajuda no regresso aos mercados. “avaliaremos a seu tempo qual será a estratégia que melhor serve os interesses de portugal”, afirmou.
“não há uma receita”, respondeu, inquirida sobre o que é preciso para que o nosso país não precise de um cautelar. “parece-me que nem os irlandeses saberiam responder. isso não é tão objectivável quanto isso. se calhar, infelizmente, mas é assim”, acrescentou a ministra, lembrando que o cautelar funciona como um mecanismo de seguro e é preciso saber “qual é o prémio que se tem que pagar”.