“terminar o resgate é mais importante do que ser popular”, atirou, pedindo tréguas aos socialistas. “não é possível querer que o programa [de assistência da troika] termine e depois querer que o tc invalide todas as medidas que permitam lá chegar. ajudem portugal a terminar o programa. é uma pacificação que vos peço em nome do interesse nacional”, lançou.
o presidente do cds insistiu que todos terão que “mudar de chip no pós-troika”. “prometer tudo não vai dar, não cola, as pessoas já sofreram demais por isso. a demagogia e o tempo dos demagogos terminou”, disse, procurando convidar o ps para consensos em duas áreas que considera fundamentais: a segurança social e a administração pública.
“é preciso consenso para a reforma da segurança social. se não fizermos nada, houston, we have a problem”, disse, numa referência mais cinematográfica que deixou perplexos alguns congressistas. sobre a função pública, explicou que o modelo do cds é ter menos funcionários públicos para lhes poder pagar melhor.
“temos que nos entender sobre qual é a nova fronteira” de modelo de estado, referiu, sob o slogan em letras gigantescas atrás de si no palco, “portugal é capaz”.