apesar dessa valorização, no período que decorreu entre janeiro e setembro de 2013, segundo informação da adene – agência para a energia, foram emitidos cerca de 52.700 registos em termos do sistema de certificação energética (sce), observando-se uma descida de 18,3% face ao ano de 2012. em termos cumulativos, de junho de 2007 a setembro de 2013, o sce contabilizou aproximadamente 613 mil certificados emitidos, correspondendo apenas 9% ao período homólogo.
90% dos registos emitidos para habitação
segundo o catálogo de estudos da apemip – associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária, do 4.º trimestre 2013, a classificação do desempenho energético do edificado nacional continua amplamente centrada em, termos cumulativos, nos prédios residenciais, que representam cerca de 90% dos registos emitidos.
considerando apenas o período entre janeiro e setembro de 2013, essa representatividade foi de 88%. tendo em consideração os registos emitidos, comparando com o mesmo período de 2012, nos prédios residenciais registou-se um decréscimo de 18%, em termos de volume, face a 2012, tendo os edifícios de serviços registado uma quebra de 21%.
contudo, no período em análise, a relevância dos ce-dcr – certificados energéticos emitidos após declaração de conformidade regulamentar – sobre a totalidade de documentos registou um comportamento tendencialmente positivo no segmento residencial. os valores foram significativos, à semelhança do catálogo anterior, nos meses de março (14,9%) e abril (14,4%), inferindo-se da crescente concretização de edifícios licenciados no primeiro semestre.
nos serviços, a relevância dos ce-dcr na totalidade dos certificados registou um crescimento, com os meses de julho (10,6%) e agosto (10,2%) a registarem os valores mais elevados, observando-se um aumento na concretização de edifícios direccionados para este segmento.
classes c e b continuam a dominar
em termos de estrutura de eficiência energética, continua a verificar-se – em termos cumulativos, de 2007 até setembro de 2013 – que as classes mais representativas no segmento residencial são a c (25,1%) e a b (22,4%). já nos serviços, a classe com maior número de ocorrências é a g (30,9%), uma classe que concentra a maior parte das ocorrências nos pequenos edifícios de serviços sem sistema(s) de climatização.
por distritos – também naquele período de 2007 a 2013 e no que se refere ao número de certificados emitidos -, os centros urbanos de lisboa (26,1%), porto (16,2%), faro (10,6%), setúbal (10,2%) e braga (5,9%), representaram 69% do total do segmento residencial.
nos serviços, os mais representativos foram lisboa (28,5%), porto (18,6%), setúbal (8,7%), faro (7,5%), aveiro (5,4%) e braga (5,4%), a rondar os 74% do total de certificados energéticos emitidos.
fonte: gabinete de estudos da apemip