foi depois de muito pressionado pelas pessoas que haviam adorado a primeira e um tempo depois de recomposto do rombo que o palacete do estoril deixou no meu depauperado bolso que me decidi lançar para a segunda.
surgiu através de conhecidos a possibilidade de organizar uma festa exclusiva num barco (coisa fina, pois então!) e assim me lancei para a minha primeira folha de excel, pondo em prática aquilo que aprendia nessa altura no iseg. calculei custos e a verdadeira viabilidade do projecto, pois não havia nessa altura espaço para mais ‘loucuras’.
sabendo que só existiam 300 coletes salva-vidas, estava bem definida à partida a lotação máxima do evento. três andares, o primeiro pista de dança com um dj amigo que se lançava na altura, espaço amplo, luzes baixas, ambiente perfeito. no piso do meio estava localizado o piano bar, com um piano de cauda que no fim da noite (e misteriosamente!) havia perdido todas as suas teclas. em cima, um ‘terraço’ a céu aberto com um bar de cocktails e um tipo de música diferente.
ofereci 10 bilhetes às miúdas mais giras e conhecidas que conhecia na altura para criar nos homens e nas outras que gostariam de ser como elas a vontade de ir. corria o tempo do hi5, das primeiras comunicações em massa nas redes sociais.
foi tudo melhor do que previa, as 300 pulseiras ‘voaram’ ( sempre com o equilíbrio 50/50 como havia definido) e ficaram ainda cerca de 200 em fila de espera que não chegaram a poder entrar. como em qualquer festa de bar aberto, acabou tudo de rastos mas com o espírito de um verdadeiro encontro de amigos.
por entre elogios e agradecimentos de sorriso nos lábios levei ainda 1040€ para casa lucro, que dividi com os meus dois parceiros.
caso para dizer… o barco do amor!
sugestões :
club:
republiq (manila, filipinas)
músicas:
beam (dannic mix) – mako, dannic
stimulated (original mix) – sugar hill