Os militares do Chipre, Irlanda, Itália, Malta, Eslovénia e Espanha têm um subsistema de saúde exclusivo opcional. Ao invés, as maiores potências militares da Europa (Alemanha, França, Reino Unido) e países nórdicos, como a Suécia ou a Finlândia, mantêm um subsistema obrigatório e com várias regalias. Na Alemanha, por exemplo, todos os cuidados de saúde dos militares no activo são gratuitos.
De acordo com dados fornecidos ao SOL pela Euromil (organização que agrega as associações de militares dos vários países europeus), os países mais pobres apresentam, ainda assim, algumas diferenças.
No Chipre, os militares apenas descontam 1,5% do seu salário para o sistema de saúde. Em Espanha, por exemplo, o subsistema de saúde dos militares é opcional, mas com muitas excepções – está sempre garantido o acesso para o controle de doenças, cuidados de saúde na sequência da participação em operações tácticas ou em exercícios.
Até agora, em Portugal, a Assistência na Doença aos Militares (ADM) tem sido obrigatória para todos os militares que descontavam por mês 2,5% do seu salário (vai passar para 3,5%). Com o aumento dessa contribuição, o Governo decidiu tornar opcional a adesão, por considerar que era uma forma de aliviar o aumento que era pedido. As associações militares, contudo, contestaram em nome da “coesão das Forças Armadas” que houvesse nas mesmas fileiras militares com sistemas de protecção diferentes.
As associações já tinham questionado a secretária de Estado da Defesa, Berta Cabral, sobre “quem ia pagar a conta se um militar tiver que ser assistido no Hospital das Forças Armadas”, vocacionado para tratamentos e acompanhamento na sequência de acidentes em operações militares. “Não nos deram resposta”, afirmou ao SOL Mário Ramos, da Associação Nacional de Sargentos, que ontem foi surpreendido com o anúncio do Governo.
O ministro da Presidência, Marques Guedes, explicou que “a alteração relativamente às intenções iniciais do Governo decorreu dos contactos com as estruturas representativas quer dos membros das forças de segurança quer dos militares”, que assumiram uma posição “contrária” à vontade de passar os sistemas dos militares e das forças de segurança de obrigatórios a facultativos.
O Governo recuou na intenção de permitir dois tipos de protecção na saúde aos militares, evitando assim igualar Portugal aos países mais pobres da Europa.
Os militares do Chipre, Irlanda, Itália, Malta, Eslovénia e Espanha têm um subsistema de saúde exclusivo opcional. Ao invés, as maiores potências militares da Europa (Alemanha, França, Reino Unido) e países nórdicos, como a Suécia ou a Finlândia, mantêm um subsistema obrigatório e com várias regalias. Na Alemanha, por exemplo, todos os cuidados de saúde dos militares no activo são gratuitos.
De acordo com dados fornecidos ao SOL pela Euromil (organização que agrega as associações de militares dos vários países europeus), os países mais pobres apresentam, ainda assim, algumas diferenças.
No Chipre, os militares apenas descontam 1,5% do seu salário para o sistema de saúde. Em Espanha, por exemplo, o subsistema de saúde dos militares é opcional, mas com muitas excepções – está sempre garantido o acesso para o controle de doenças, cuidados de saúde na sequência da participação em operações tácticas ou em exercícios.
Até agora, em Portugal, a Assistência na Doença aos Militares (ADM) tem sido obrigatória para todos os militares que descontavam por mês 2,5% do seu salário (vai passar para 3,5%). Com o aumento dessa contribuição, o Governo decidiu tornar opcional a adesão, por considerar que era uma forma de aliviar o aumento que era pedido. As associações militares, contudo, contestaram em nome da “coesão das Forças Armadas” que houvesse nas mesmas fileiras militares com sistemas de protecção diferentes.
As associações já tinham questionado a secretária de Estado da Defesa, Berta Cabral, sobre “quem ia pagar a conta se um militar tiver que ser assistido no Hospital das Forças Armadas”, vocacionado para tratamentos e acompanhamento na sequência de acidentes em operações militares. “Não nos deram resposta”, afirmou ao SOL Mário Ramos, da Associação Nacional de Sargentos, que ontem foi surpreendido com o anúncio do Governo.
O ministro da Presidência, Marques Guedes, explicou que “a alteração relativamente às intenções iniciais do Governo decorreu dos contactos com as estruturas representativas quer dos membros das forças de segurança quer dos militares”, que assumiram uma posição “contrária” à vontade de passar os sistemas dos militares e das forças de segurança de obrigatórios a facultativos.