Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações cresceram 4,6% em 2013, o ritmo mais lento desde 2009 – em 2012, a subida foi de 5,6% e nos anos anteriores o aumento foi superior a 15%.
O INE informa que Portugal vendeu mais dois mil milhões de euros em produtos do que em 2012, sendo cerca de metade deste valor (950 milhões de euros) respeitante a combustíveis refinados, com o aumento de capacidade da refinaria da Galp em Sines. Se for retirado este efeito, as exportações portuguesas subiram apenas 2% em 2013.
O Banco de Portugal foi das primeiras instituições que alertaram que o efeito positivo das exportações da refinaria não se repetirá em 2014, uma vez que a unidade está a trabalhar em pleno e novos aumentos não irão suceder.
Este factor cria uma pressão adicional para este ano. O Governo estima uma subida das exportações de 5% em 2014, que terá de ser compensada por outros sectores ou mercados.
Mas não só. Com a retoma da economia prevista para este ano, o aumento das importações será uma das consequências de mais compras de bens duradouros como automóveis. Em 2013, as compras ao exterior subiram 0,8% e em 2014 o crescimento das importações deverá atingir 2,6%.