“Este não é o PSD onde eu nasci para a política, nem é o PSD que coincide com os meus princípios e valores, é um PSD diferente de maneira que não há o entusiasmo que noutros tempos havia com os congressos”, declarou recentemente no final de um reunião da Comissão Política Regional do PSD.
“O actual esquema que é utilizado para os congressos, que é o de apenas poder haver uma moção de política geral, apresentada por aquele que foi eleito líder do partido, sendo as outras consideradas sectoriais, retirou muita motivação”, justificou.
Por isso, a Madeira não leva à reunião magna do partido nenhuma moção, nem mesmo para defender princípios que publicamente apregoa. A saber, maior autonomia legislativa, maior autonomia fiscal para a Madeira e revisão urgente da Constituição.
“Não há moção daqui, eles lá sabem o que é que a gente pensa disto [Congresso]”, sintetizopu Jardim.
Recentemente, Alberto João Jardim manifestou-se contra o exclusivo dos partidos políticos nacionais na escolha dos eurodeputados e, ainda hoje, na abertura do congresso das Misericórdias, disse que não se pode concordar com processos impostos que não dinamizam a Economia e o Emprego.
Sobre o congresso nacional do partido e em resposta a Alberto João Jardim, o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou que “só faz falta quem está”.
“Todos fazem falta dentro do PSD, mas quem não está, não faz falta”, declarou Passos Coelho, em Bragança, a 18 de Janeiro último.
O líder do PSD ressalvou, no entanto, que o presidente do governo regional da Madeira, como muitos tem sido, tal como outros, um “elemento muito visívei daquilo que é o PSD e, portanto claro que fazem falta”.
Na Madeira, o calendário é outro. Os conselhos regionais decorrerão a 22 de Março, 14 de Junho, 13 de Setembro e 29 de Novembro.
O Congresso Regional decorrerá a 10 de Janeiro de 2015 antecedido das eleições internas que se realizarão a 19 de Dezembro deste ano.
A festa do Chão da Lagoa será a 27 de Julho, o comício no Porto Santo a 23 de Agosto e a festa de Natal a 6 de Dezembro.