Mais um candidato à liderança do PSD-Madeira

O vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Sousa, vai apresentar a candidatura à sucessão de Alberto João Jardim a 20 de Março. É o quarto candidato, depois de Miguel Albuquerque, Manuel António Correia e Sérgio Marques.

Miguel Sousa promete apresentar um programa para que a Madeira saia do “pesadelo social muito forte” que tem vivido na última década. E defende que o Congresso electivo deve ser no Verão.

Empresário, Miguel de Sousa é um militante histórico do PSD-M. Licenciado em Finanças, foi vice-presidente do Governo Regional no início da década de 90 e é actualmente vice-presidente do parlamento regional ALM. É uma espécie de reserva do partido para qualquer eventualidade.

Vários nomes circulam nas hostes social-democratas como potenciais sucessores de Alberto João Jardim. Uns, os mais prováveis, são da nova geração de quadros do partido. Outros, os menos prováveis, são da geração de Jardim, mas têm uma palavra a dizer nas eleições directas já marcadas para 19 de Dezembro de 2014 (se não forem antecipadas) e no congresso do partido que, no calendário de Jardim, será feito a 10 de Janeiro de 2015.

Eleições Regionais em 2015

Miguel Sousa demarca-se da última década de governação jardinista, “uma década muito pesada, que trouxe à Madeira uma dívida extraordinariamente pesada, impossível quase de suster e para qual precisamos de políticas capazes de fazer com que a Madeira não só caminhe com viabilidade económica, com prosperidade para todos, e depois tenha que honrar os seus compromissos. E é essa tarefa que me proponho apresentar” – disse, esta manhã, aos jornalistas.

Quanto ao congresso electivo, lembra que foi o primeiro a propor a sua realização o quanto antes. Defende que seja no Verão, logo depois das eleições europeias, marcadas para Maio.

“Tenho dificuldade em perceber o que é que um líder do Governo em Janeiro vai fazer durante nove meses com um Orçamento aprovado antes por outro Governo. Portanto, não dá sequer para ter um programa de Governo. Vamos fazer um programa para três, quatro ou cinco meses, porque entretanto entra-se em campanha eleitoral?”, questionou.

Miguel Sousa adiantou ainda ter os contactos necessários para efectivar uma mudança, para que a “Madeira dê a volta por cima”. A candidatura não pretende ser uma ruptura com a actual liderança de Alberto João Jardim, mas sim com a última década que “trouxe à Madeira uma dívida elevada e quase impossível de suster”.

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