Contudo, este não é um alerta para o Governo, segundo o CDS, mas antes um “reforçar da atenção que este Governo sempre prestou”. E salienta que medidas como o Plano de Emergência Social ou os protocolos com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) – bandeiras centristas – permitiram que as pessoas mais carenciadas “tivessem sempre uma ajuda”.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) para 2012 quase dois milhões de pessoas estão em risco de pobreza, uma taxa de 18,7%, a mais elevada desde 2005. Os menores de 18 anos, as famílias com filhos e os desempregados são os mais afectados. O fosso entre os mais ricos e os mais pobres também aumentou.
O CDS responsabiliza os “anos e anos de má governação” do PS para se chegar a estes números e acredita que Portugal está agora “no bom caminho”. “As medidas correctivas introduzidas de 2011 para 2012 vão reflectir uma melhoria em 2013” acredita o deputado. “2012 foi o ano da mais profunda recessão, mas 2013 assinalou uma retoma económica, uma diminuição da taxa de desemprego e um aumento do crescimento do país. É por aí que se vai combater a pobreza”, conclui.