Lisboa Moderna

Lisboa é, hoje em dia, uma das capitais mais cosmopolitas da Europa e tem tendência a ocupar, cada vez mais, um lugar reservado nas escolhas dos que procuram diversão, entretenimento e vida nocturna.

Há não muito tempo existiam apenas dois polos de interesse para quem, vindo de fora, queria beber um copo depois de jantar: a zona de Santos, que era frequentada sobretudo por jovens e estudantes, e a do Bairro Alto, ex-líbris da cultura portuguesa, do fado tradicional, cartão postal citado como paragem obrigatória em todos os roteiros e guias.

Hoje os tempos são outros e se virmos com atenção, será difícil – para quem quiser investir com alta probabilidade de retorno – fugir ao triângulo Terreiro do Paço-Bairro Alto-Cais do Sodré.

O que procura alguém, seja essa pessoa um local ou um curioso, quando vai sair a noite, além da diversão? Mínimo de deslocações possíveis, facilidade de estacionamento, segurança e poucas perdas de tempo. Ora, se uma pessoa consegue estacionar o carro num sítio ou ir de táxi, às 20h, jantar num restaurante, beber um copo num bar, seguir para uma discoteca e só voltar a pegar no carro (ou no táxi) às 6h, dificilmente decidirá por outro qualquer local que o obrigue a deslocações sucessivas.

Esta súbita nova vertente do Terreiro do Paço e as recentes aparições dos novos mercados ao melhor estilo do espanhol San Miguel vêm vincar esta aposta. Se o mercado de Campo de Ourique, por não ser uma zona turística, estará mais vocacionado para os locais, o da Ribeira será uma mescla bem interessante entre os que vêm de fora e os que por cá gostam de se misturar.

É por estas razões que zonas outrora famosas como Santos-o-Velho ou Alcântara deixarão aos poucos de fazer parte das escolhas de quem sai, o que constitui um sério problema para quem lá investiu. É esse o motivo pelo qual o Lx Factory nunca passou de um mero projecto de intenções.

Sugestões

Club:
Ellui (Seul, Coreia do Sul)

Músicas:
Move On Out (original mix) – Bontan
Love Too Deep (original mix) – Ferreck Dawn