“Toda e qualquer alteração às condições do pagamento da dívida aos credores – sejam juros, sejam prazos, sejam montantes – é tudo haircut”, afirma ao SOL.
Para Galamba, o debate em torno de questões semânticas “é estéril”. Em vez disso, é preciso falar de uma “trajectória insustentável”, que só pode ser cumprida se os encargos com a dívida forem reduzidos.
“Toda e qualquer reestruturação é, no fundo, um haircut. Toda a mexida na dívida é haircut”, conclui.