Com os mais novos para Espanha e os mais cresciditos para o Sul, Lisboa ficou meio deserta. Só que a força dos turistas e daqueles que ficaram pela capital fizeram das noites do fim-de-semana passado uma festa autêntica. Nos locais por onde passei não faltava gente, ao contrário das ruas da cidade durante o dia, onde só se encontravam estrangeiros, com os espanhóis em larga maioria. Mas os dois ou três locais que costumam agregar as massas não sentiram a falta de clientes. É certo que tudo o resto se ressentiu, mas os espaços emblemáticos estiveram muito bem compostos. Mais uma vez constatei aquilo de que os turistas gostam, no que à noite diz respeito: Bairro Alto e Cais do Sodré, e os dois espaços mais famosos de Lisboa, Lux e Urban Beach. Dizem-me que não há muitos locais como esses dois. Um no registo de house music, outro na linha da pop comercial. É engraçado como os estrangeiros não gostam de fazer ‘fretes’. Se lhes apetece estar numa discoteca com house e afins, dizem-no claramente. Mas se são outras sonoridades que preferem, também não hesitam em demonstrá-lo. E na semana passada tivemos bem a prova disso. Enquanto umas amigas se deliciaram no Lux, outras vibraram no Urban Beach. Digamos que são dois amores muito diferentes, como diria o Marco Paulo.
