“Há um risco do protesto, de que o desalento seja capitalizado pelas forças de extrema-direita, que significam ameaças de racismo e xenofobia”, afirmou António Vitorino, durante a apresentação do manifesto eleitoral do PS. Para o mandatário socialista o problema é que “os partidos populistas” capitalizam o descontentamento das populações “em projectos que não resolvem e criam mais dificuldades”.
Para que esse risco não seja uma realidade, Vitorino apelou a uma vitória da “família socialista” e apelou aos portugueses para participarem “activamente” nas eleições.
E para combater a ideia de que a Europa está em declínio, deixada pela “austeridade cega” da direita, António Vitorino apontou uma solução: demonstrar, através do voto, que há um “caminho de esperança para a Europa que queremos construir”.
“Esta candidatura prova que o declínio é evitável. Não é um destino, não é um fado”, afirmou Vitorino, nos jardins da sede do PS, no Largo do Rato.