De acordo com um 'ranking' que o jornal divulga anualmente, residem no Reino Unido 104 multimilionários, com uma fortuna total estimada de 301.000 milhões de libras (370.000 milhões de euros).
É a primeira vez que o país supera a barreira dos cem multimilionários, a maioria dos quais, num total de 72, residem em Londres.
A capital britânica é a cidade do mundo com mais multimilionários, muito à frente dos 48 residentes em Moscovo.
Em Londres vivem os que são considerados os residentes mais ricos do Reino Unido, os irmãos indianos Sri e Gopie Hinduja, responsáveis pelo Hinduja Group, com uma fortuna estimada de 11.900 milhões de libras (14.575 milhões de euros).
A lista inclui no segundo lugar aquele que no ano passado era considerado o homem mais rico do Reino Unido, o russo Alisher Usmanov, com interesses no produtor mineral de ferro Metalloinvest, no clube inglês Arsenal e no operador de telemóveis MegaFon, com uma fortuna estimada de 10.650 milhões de libras (13.041 milhões de euros).
O "The Sunday Times", que adianta hoje os 25 primeiros lugares de uma lista que publicará na íntegra no próximo dia 18, destaca que no último ano ocorreu um grande progresso no número de grandes fortunas que vivem no Reino Unido.
No ano passado residiam 88 multimilionários no Reino Unido, com uma fortuna total estimada de 245.000 milhões de libras (300.000 milhões de euros).
O britânico mais rico do Reino Unido é o duque de Westminster, no décimo posto da lista do "The Sunday Times", com uma fortuna estimada de 8.500 milhões de libras (10.400 milhões de euros), graças às suas propriedades no centro de Londres, que herdou da família.
Entre os dez primeiros da lista figuram também o russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, com 8.520 milhões de libras (10.433 milhões de euros) – que estava em quinto em 2013 e caiu este ano para o nono posto – e o indiano Lakshmi Mittal, do sector do aço, que sobe ao terceiro lugar, com 10.250 milhões de libras (12.550 milhões de euros).
Quando esta lista começou a ser feita, há 26 anos, a rainha Isabel II de Inglaterra situava-se no primeiro posto, porque se incluíram na sua fortuna propriedades que pertencem à Coroa, algo que deixou de ser considerado, para se ter apenas em conta a sua fortuna pessoal.
Lusa/SOL