“O esquema de funcionamento é semelhante ao dos restantes bancos alimentares mas a distribuição será feita às instituições que servem refeições confeccionadas”, explicou ao SOL a presidente da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares, acrescentando que, para já, não haverá entrega de cabazes às famílias. Isabel Jonet adiantou ainda que os beneficiários destas recolhas são entidades que trabalham com os mais carenciados em Luanda e nos arredores da capital.
Esta estrutura levou um ano a montar e implicou a visita in locco de todas as instituições que agora vão receber apoio alimentar. O acompanhamento foi feito pela equipa do Banco Alimentar Angola, em colaboração com os técnicos da Entrajuda, a instituição que em Portugal apoio o Banco Alimentar no contacto com as instituições locais, e com a supervisão de Isabel Jonet que no ano passado esteve uma semana em Luanda a acompanhar este processo.
Apesar da ligação à Federação Portuguesa de Bancos Alimentares, a estrutura de Angola é presidida por responsáveis angolanos e conta também com o apoio de voluntários portugueses a viver em Luanda. A maioria ligados às empresas e à Igreja Católica. À semelhança de Portugal, haverá também uma campanha de angariação de produtos alimentares a correr através da internet.
Nos mesmos dias da campanha em Portugal e Luanda, decorrerá a terceira recolha de bens alimentares em lojas de Cabo Verde.