Às 08h35 de hoje, os juros a 10 anos estavam a 4,076%, pela primeira vez acima dos 4% desde 1 de Abril, depois de terem terminado a 3,969% na terça-feira e de terem descido, a 08 de maio, até aos 3,460%, um mínimo desde Fevereiro de 2006.
Depois de terem fechado a 4,050% a 1 de Abril, os juros a dez anos terminaram sempre abaixo dos 4%.
A cinco anos, os juros estavam a subir para 3,015%, acima dos 3% pela primeira vez desde 25 de Março, contra 2,906% do encerramento de terça-feira e o mínimo de sempre de 2,274% a 8 de maio.
Os juros a cinco anos terminaram a 3,078% a 25 de Março, mas desde então fecharam sempre abaixo dos 3%.
No prazo de dois anos, os juros da dívida estavam a subir para 1,743%, depois de terem fechado a 1,526% na terça-feira e de terem descido até ao mínimo de sempre, de 1,047%, a 8 de maio.
As eleições para escolher os 751 deputados do PE arrancam na quinta-feira e terminam no domingo nos 28 Estados membros da União Europeia. Em Portugal, como na maioria dos 28, as eleições para o PE realizam-se no domingo.
No último sábado, Portugal abandonou oficialmente o plano de ajustamento sem qualquer programa cautelar.
O programa de ajustamento solicitado à 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central europeu e Fundo Monetário Internacional), no valor de 78 mil milhões de euros, esteve em vigor durante cerca de três anos.
O anúncio da "saída limpa" foi feito pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a 04 de maio numa comunicação ao país transmitida pelas televisões.
Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam hoje a subir em todos os prazos.
Dublin terminou oficialmente, a 15 de Dezembro passado, o programa de ajustamento solicitado em 2010 à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de 85 mil milhões de euros.
Os juros da Itália estavam a subir em todos os prazos, bem como os de Espanha.
Os juros da dívida da Grécia a 10 anos, o único prazo disponível daquele país, também estavam a subir.
Lusa/SOL
