Numa acção que foi liderada pelo número dois da lista, Carlos Teles, por ausência do cabeça de lista, foi afirmado que a moeda única tem "prejudicado o país e a população".
"Também somos absolutamente contra o federalismo europeu, somos sim pela União Europeia, pelas nações livres, independentes, com soberania", referiu o candidato, garantindo que o PNR não é contra os imigrantes.
"Nós somos é contra as políticas de imigração", disse Carlos Teles para quem "não adianta nada virem pessoas de determinados países e irem portugueses para outros países para ficarem sem fazer nada".
"A imigração para Portugal foi incentivada para baixar os ordenados dos trabalhadores portugueses", argumentou.
O número dois contestou a imagem da Europa como "El dourado", por os imigrantes ficarem pior: "a vida é mais cara do que nos países deles, estão fora das famílias e isso incentiva a criminalidade, e se houver um controlo de fronteiras, essas coisas reduzem-se".
Questionado sobre as poucas acções de campanha para as eleições ao Parlamento Europeu de domingo, Carlos Teles lembrou que o PNR "não tem subsídios do Governo, como têm os outros partidos do arco da tragédia".
Comentando as sondagens que indicam a subida da extrema-direita noutros países, o candidato recordou que o PNR existe em Portugal há cerca de 12 anos, enquanto a Frente Nacional soma 40 anos em França.
"E as pessoas só agora começam a verificar que na União Europeia federalista as coisas não correm bem. Até aqui têm andado numa certa ilusão e num certo sonho", comentou.
Numa banca de venda de fruta, um comerciante perguntava "para quê isto tudo" perante os muitos microfones de jornalistas, com o candidato a responder: "é porque você é do povo e o povo é o mais importante para o nosso partido".
A uma outra pessoa que perguntou como sobreviver no desemprego aos 50 anos, Carlos Teles defendeu a retoma da agricultura e da indústria.
Lusa/SOL