No discurso de tomada de posse para o segundo mandato como Presidente da segunda maior economia africana, Zuma prometeu uma transformação radical social e económica nos próximos cinco anos.
Nos 20 anos em que a África do Sul se libertou do regime racista do apartheid, a economia permaneceu predominantemente em mãos brancas, apesar dos muitos programas que facilitaram o acesso aos poder por parte dos negros.
O agora novo ministro das Finanças tinha sido um colaborador júnior do antigo ministro Pravin Gordhan, um governante muito respeitado internacionalmente, de acordo com a AFP.
A sua nomeação acontece num momento de pressão do ANC para ter mais poder nas pastas economias, mas a nomeação de um jovem inexperiente para ocupar cargos anteriormente detidos por Gordhan e pelo igualmente respeitado Trevor Manuel vai testar a confiança dos investidores na economia sul-africana.
A moeda local tem estado pressionada nos últimos meses e as agências de notação financeira têm avisado que os desequilíbrios orçamentais, o alto nível de desemprego e o crescimento baixo podem potenciar uma nova descida na avaliação, trazendo a dívida soberana para o nível de 'lixo'.
Os custos de financiamento podem, assim, subir para o Governo africano, o que pode levar os investidores internacionais a olharem para os outros mercados em rápido crescimento em África, considera a AFP.
Lusa/SOL