"Como sabem o único apelo que se pode fazer hoje é a que cada português que tem direito a vote utilize esse direito. Em democracia devemos votar e, recuperada a soberania, devemos exercê-la", declarou Paulo Portas aos jornalistas, após ter votado na Junta de Freguesia da Estrela, em Lisboa.
O vice-primeiro ministro considerou que estas eleições são "mais importantes do que algumas vezes as pessoas pensam", indicando que é no "quadro da União Europeia que matérias importantes para Portugal se discutem e decidem".
"Muitas matérias relativas ao interesse nacional se decidem em Bruxelas", afirmou Paulo Portas, que foi o primeiro dos líderes partidários portugueses a votar, o que fez antes das 9h30.
Lembrou que este ano se celebram os 40 anos da democracia em Portugal e da "possibilidade de usar o voto" para se dizer o que se pensa: "Acho que é essa a forma de livremente, em democracia, decidirmos os nossos assuntos".
Paulo Portas escusou-se a responder a perguntas dos jornalistas sobre a importância nacional dos resultados eleitorais ou o seu impacto na restante legislatura, lembrando que, por respeito à lei, há declarações que não se podem fazer no dia das eleições.
Perto de 9,7 milhões de eleitores são hoje chamados a eleger os 21 deputados portugueses no Parlamento Europeu, menos um do que há cinco anos.
No total, concorrem 16 listas, mais três do que nas europeias de 2009.
No total, serão eleitos 751 eurodeputados pelos 28 Estados-membros da União Europeia, que representarão cerca de 500 milhões de cidadãos da UE nos próximos cinco anos.
Lusa/SOL