Primeiro era só Alex D’Alva Teixeira. Ben Monteiro juntou-se depois para o ajudar na produção de algumas canções. Dessa parceria nasceu o primeiro EP, “Não É um Projeto” (2012), mas a influência e participação activa nas canções que iam surgindo depois dessa primeira experiência tornou óbvia a decisão de integrar Ben a cem por cento. Deixando cair dois nomes, a dupla passou a assinar apenas como D’ALVA.
O colectivo edita hoje o aguardado álbum de estreia, #batequebate, assim mesmo com a hashtag, mostrando logo ao que vem: fazer música pop, que apela ao mundo global, mas cuja raiz é profundamente portuguesa. Nas palavras do próprio Alex, «ser português em 2014 não é a mesma coisa do que era em 1984. De repente, há miúdos afro-descendentes que já nasceram cá e a cultura predominante é a negra. Penso muito nisto e nós queremos fazer pop em português, para o Portugal de hoje. Não queremos emular uma coisa que esteja a acontecer em Inglaterra ou nos Estados Unidos».
#batequebate é, então, um disco assumidamente pop, com canções frescas e luminosas que reflectem precisamente essa identidade multicultural do Portugal de hoje e, também, o código genético dos próprios Alex e Ben: ambos são filhos de pai africano e mãe brasileira.
Em exclusivo para o SOL, os D’ALVA explicam canção-a-canção #batequebate. O disco pode ser ouvido na íntegra, a partir da meia-noite, em nosdiscos.pt
Já a entrevista completa com a banda pode ser lida na próxima edição do SOL, nas bancas sexta-feira, dia 30 de Maio.
alexandra.ho@sol.pt com José Sérgio (vídeo) e Tiago Lopes (edição)